Ela chegou, soprou ao meu ouvido tudo que eu gostaria de ouvir. Fez tudo que eu queria que ela fizesse. Aproximou-se suficientemente para me deixar no chão. Tocou meu coração de certa forma, que minhas veias congelaram e os batimentos pararam. Com a cara mais lavada, me fez de escravo e em dois segundos foi embora. Pra sempre. A sensação foi de vazio e alívio. Algo inesperado, algo sem sentido algum.
Ela nunca existiu.
(SOUZA, Bruno. 16 de maio de 2010.)
postado por Bruno Souza.
Quinta, 14 de novembro de 2013. 21:30