31 DE DEZEMBRO DE 2014.
Resolvi abrir uma página e, em poucos minutos (estou me
desafiando a fazer isso em 25 ou menos), tentar resumir o meu ano
em alguns parágrafos. Talvez eu esqueça de várias coisas, mas
vamos lá.
Basicamente, o ano se
resumiu a uma palavra. Ou melhor, um NÚMERO: 7.
Tudo se ligava ao 7,
TUDO. O que menos se esperava, as coincidências, e também o que nos
forçávamos a enxergar. Teve Pitty lançando seu álbum SETEVIDAS,
Brasil levando de 7 a 1 na Copa do Mundo, e muito mais.
“A culpa é das
Estrelas” virando filme, “Rio, Eu Te Amo” chegando finalmente
nas telonas, o aguardado “Hoje eu quero voltar sozinho”, teve
Sandy no macabro “Quando eu era Vivo”, Mateus Solano em “Confia
em Mim”, o espetacular Homem-Aranha de volta.. temporadas de séries
incríveis como American Horror Story, Revenge, Dupla identidade e
outras...
Eleições,
manifestações, discussões num país dividido. Perdas irreparáveis
para a televisão e o cinema... Opa! Espera aí, essa era pra ser
uma retrospectiva sobre o MEU 2014, né? Ok, ok.
Começo então dizendo
que as “mudanças” não existiram só nas campanhas políticas,
mas também na minha vida. Muita coisa mudou em 2014, ao longo do
ano. E, Graças a Deus, pra MELHOR. Amizades reforçadas; outras,
construídas ou REconstruídas. Alguns objetivos alcançados, alguns
sonhos realizados. Comecei o ano saindo de uma depressão iniciada
nos últimos meses de 2013, “morri umas quatro vezes”, mas me dei
conta que “ainda me restam três vidas pra gastar”. E tudo isso
meses antes de Pitty lançar sua música “SETEVIDAS”, que se
encaixa perfeitamente em várias coisas pelas quais passei nesse
período 2013/2014. E assim fui levando, “um pouco mais triste, mas
muito mais forte”. Sobre amores e paixões, aprendi a comentar
menos. A cobrar menos, a esperar menos. Já bastam os maremotos de
2013. “E depois do rancor – respirar”. Aprendi a viver melhor.
Mudei minha rotina,
planejei melhor minha vida, e passei também por uma reeducação
alimentar. Passei a gostar mais de mim, da vida, e até de cebola
(que eu odiava! Hahaha). Emagreci tudo que eu tinha engordado
no último ano – e mais um pouco. Refrigerante? Um ano SEM.
Álcool? Bom, isso aí é outra história – deixa quieto. Aliás,
histórias bem mais divertidas. Algumas a gente só lembrava no dia
seguinte, depois da ressaca...ops!
Este foi um ano no qual fui a MUITAS festas (mais do que a soma de todas as festas as quais eu tinha ido nos últimos, sei lá, 5 anos). Minha festa favorita nasceu no mês do meu aniversário: a FANATKA teve sua primeira edição em julho (e rendeu até um grupo, FANATKOS, de amigos que encontrei na festa e com quem falo praticamente todos os dias). Ah, que edição linda! Já começou com especial MUSE! Eu tava lá. E na segunda edição, e na terceira (edição épica), na quarta, na quinta (que foi a última do ano, e SUPER épica também). Com as festas, veio uma galera super legal que eu adorei conhecer em 2014 e que adoro reencontrar por aí (Malfoy, Matheus, Waltin, Danilo, Nathan, Renatinha, Samantha, Deivyd, João, Marcel, Vini e muitos outros). E curtir ao som dos djs e bandas (alô Arsenic, Sollarium, Drops 96, Venice!). Já estou certo na sexta edição da Fanatka, que será meu after do show da Pitty em janeiro.
Este foi um ano no qual fui a MUITAS festas (mais do que a soma de todas as festas as quais eu tinha ido nos últimos, sei lá, 5 anos). Minha festa favorita nasceu no mês do meu aniversário: a FANATKA teve sua primeira edição em julho (e rendeu até um grupo, FANATKOS, de amigos que encontrei na festa e com quem falo praticamente todos os dias). Ah, que edição linda! Já começou com especial MUSE! Eu tava lá. E na segunda edição, e na terceira (edição épica), na quarta, na quinta (que foi a última do ano, e SUPER épica também). Com as festas, veio uma galera super legal que eu adorei conhecer em 2014 e que adoro reencontrar por aí (Malfoy, Matheus, Waltin, Danilo, Nathan, Renatinha, Samantha, Deivyd, João, Marcel, Vini e muitos outros). E curtir ao som dos djs e bandas (alô Arsenic, Sollarium, Drops 96, Venice!). Já estou certo na sexta edição da Fanatka, que será meu after do show da Pitty em janeiro.
Falando em Pitty, ela
também foi a responsável por “incríveis e intermináveis noites
da mais besta e vã alegria”. A “volta” da banda marcou
demaaaaais o ano. Os shows super aguardados no Circo Voador, em dias
seguidos (e eu lá, nos dois dias: na sexta, fotografando. E, no
sábado, curtindo “cada música como se o mundo fosse acabar depois
da próxima”). Teve também a “não-ida” ao Circuito Banco
do Brasil, que foi recompensada com uma noite super legal pelas ruas
de Botafogo na noite após o festival. Aaaaaah, e como esquecer a
noite de autógrafos do livro “Cronografia”, onde pude mostrar a
ela, pessoalmente, minha montagem estampada na camiseta e receber de
volta um sorrisão e um “Obrigada, BRU” (que me deixou sem
reação e ainda gerou uma hashtag #BruPower através de amigos no
facebook, hahaha)? Impossível!
Falando em facebook,
esse lindo me trouxe uma galera superespecial também. Alguns eu já
conheci, pessoalmente. Ou marcando, ou por acaso. Ruas, shoppings,
shows, festas. Do Rio, de outros estados. Em alguns casos, não
importa a distância (SP, BA, MG), parecem estar bem perto. Este ano
foram muitas as pessoas que eu poderia marcar numa publicação como
esta, por exemplo. E, por isso, para não ser injusto com um ou
outro, não marcarei ninguém. Ok?
Bem, se eu for parar
pra fazer contas, posso dizer, SEM EXAGEROS, que 2014 foi o ano em
que eu mais conheci pessoas, em toda minha vida. É sério, gente,
sem exagero NENHUM. Se eu disser que conheci umas 200 pessoas neste
ano, NÃO ESTAREI MENTINDO. Só nos shows da Pitty, por exemplo,
foram mais de 50 pessoas (entre conhecidos pessoais, ou de
internet, facebook/grupos/whatsapp/etc, amigos de amigos, e por aí
vai). Além, claro, de pessoas que reencontrei depois de anos, e
também pessoas que conhecia há MUITO tempo, mas só agora
encontrei... Teve um luau no Arpoador, após o segundo show da Pitty
no Circo Voador, onde conheci uma galera com quem continuo falando –
galera essa que se tornou muito mais próxima bem depois dos shows
(alô alô, grupo 7vidas! \o). Conhecidos de festas também, de
cursos, grupos, grupos, grupos... Ainda tô achando que 200 é POUCO,
conheci bem mais que isso. E o mais legal de tudo: grande parte
dessas pessoas eu quero na minha vida por muitos e muitos anos..
Ah, teve amigo lançando
livros e saindo em capa de jornal, me deixando mega orgulhoso (Hey,
Enrique “Sem H”! \o). Teve saudade (e muita) de amigos
distantes, tiveram encontros, reencontros... teve “pentágono
amoroso” Rio-SP... teve bar, teve lançamento de clipe em ambiente
praticamente reservado, teve pizza com palitinho, teve biscoito vs.
bolacha, teve chegada em balada às quase 4 da manhã. Teve MUITO
calor, e teve frio congelante de uma madrugada na praia. Teve
comemoração do meu aniversário (e de outros) em grande
estilo. E eu já falei que foi um ano de muitas festas? Sim, né?
Teve praça, teve
parque, teve cinema, teve trilha, teve praia. Infelizmente, teve
assalto e agressão – na Lapa, manhã pós-Circo Voador,
primeiro dia, 6 caras. Sorte que no segundo dia saí de lá
acompanhado de mais de 20 pessoas (para ir pro luau). Mas, que
isso contribuiu BASTANTE para aumentar meu trauma da Lapa –
aaaaaaah, contribuiu! Aliás, este ano me deixou ainda mais medroso..
:s
Mas essa foi uma das
poucas coisas ruins que aconteceram comigo e que me recordo, deste
ano. A outra? Bom, meu momento “pálido, doente, rendido,
decadente”: conjuntivite forte, por mais de duas semanas. Olhos
vermelhos DEMAIS, fotofobia, preocupação de amigos e, quando eu
achava que tava me recuperando, vem uma cicatriz subendotelial para
ferrar tudo novamente. Mais remédios, mais consultas. Um mês
depois, eu tava 100%. Mas muito da Copa eu não vi por conta disso.
Falando em “olhar”,
lembro de uma das surpresas mais legais de 2014. Um sonho realizado,
começar finalmente a trabalhar com uma das coisas que eu mais amo:
FOTOGRAFIA. Após um ótimo curso pra retomar tudo que eu já tinha
aprendido (e aprender coisas novas, claro. Grande abraço, Fabio
Caffé!), e conhecer uma galera, montamos nosso grupo, o Coletivo
LUZ em Foco. Já fizemos ensaios individuais, de casais, famílias,
fotografamos festas, formatura, eventos culturais... teve o Arraial
da Providência, a Feira da Providência. Veio TANTA coisa boa nessa
área, desde a experiência que tivemos até os frutos colhidos.
Fotografamos audiência pública e acompanhamos de perto a vida de
pessoas que lutam pela moradia. O registro virou uma exposição de
fotos no seminário “Juventude, Protagonismo e Comunicação em
favor do direito à moradia”, no Museu Histórico Nacional, no dia
da nossa formatura (minhas fotos, minha primeira exposição).
E também nos rendeu convites. Inclusive para duas entrevistas na
Rádio Catedral FM, onde falamos um pouco do que vivemos e também
dos planos para o futuro. Os últimos meses foram de muitos “clicks”,
muito BRT, táxi... Ralamos muito, mas fomos recompensados quando
recebemos elogios pelos trabalhos feitos. Trabalhamos com o grande
fotógrafo João Roberto Ripper, fomos a grandes eventos de
fotografia, e até ENSINAMOS, em oficinas para empresas.. ah, tanta
coisa! A doce arte de escrever com a luz.
Teve muita zoeira
também, porque SIM. Meu 2014 divertido, ninguém sai. Micos, piadas,
“trollagens”, stay hiiiiiiiiigh... E tudo começou a
girar, girar... Forninhos caíram, pessoas des-mai-a-das, acordando
“flawless”, e tudo mais, “vlw flw”. Teve Anitta tentando
tirar selfie com todo mundo – aliás, ela andou falando
muita besteira este ano. Ah, Pitty, destruidora, mitando no Altas
Horas em que as duas participaram. Já
que falei em selfie, tirei um com uma maçã assassina
no Halloween e fui copiado. Participei até de dupla sertaneja e, se
reclamar, monto grupo de axé. Não, mentira.
Aprendi MUITA coisa (e
ensinei também, hahahahahahaha). Surpreendi e fui surpreendido.
Muitos presentes, camisetas, livros, dvds, cds (minhas coleções
aumentaram bastante, principalmente no fim do ano). E teve
presente em forma de gente também.. :3
Tive muita sorte, não
só com as pessoas que conheci, mas também nas promoções. Vips
para festas, discografias de bandas, camiseta lá de sampa. Tive
sorte ao passar por todas as fases da Missão Rock in Rio, de acertar
as perguntas (e ganhar uma segunda chance até quando uma das
respostas estava errada – hey, galera do grupo do RiR! \o), mas
não tive muita sorte na caçada pelas maletas com pares de Rock in
Rio Card. Estava perto o suficiente para enxergar duas delas, mas
longe o suficiente para que conseguissem pegá-las antes de mim. E a
surpresa ao descobrir que a maleta com a qual tiramos fotos antes da
caçada ERA UMA DAS QUE VALIAM dentre as 30 espalhadas pela Lagoa
Rodrigo de Freitas? Nadei, nadei, e morri na praia – quer dizer,
na Lagoa. Mas não tem problema, 2015 vai chegar com várias
promoções e eu ganharei muitos ingressos para o festival, como nas
últimas edições. ;)
Este foi um
ano muuuuuito musical. Os shows de Pitty, já citados, os shows de
bandas que conheci recentemente... e teve até show do Tiago Iorc na
praia, logo no início do ano. Nas caixas de som, Pitty (sem
comentários, apenas), Malta (que “chegou chegando” como a
primeira banda a se apresentar na estreia do programa Superstar, e já
conquistou todo mundo – e a vitória, meses depois), Royal
Blood (com um cd mais que viciante que ouço todos os dias),
Calvin Harris (idem. Aaaaah, como eu quero estar no Lollapalooza
daqui a alguns meses para vê-lo), Linkin Park, David Guetta,
Titãs, Imagine Dragons, Banda do Mar... tanta coisa marcou, tantos
momentos, tantas músicas (confira a playlist que postei, com algumas das músicas que mais me marcaram no ano). Muitas grudaram. Artistas descobertos, amigos
mostrando que podem me viciar em suas músicas (Blessed Mad
Thoughts, por exemplo), playlists e mais playlists publicadas
todas as semanas aqui no blog. Músicas que inspiraram camisetas,
várias estampas que criei e estão à venda lá no site da Vandal,
divulgadas na fanpage do Lado B.
Ah, falando em música
e em criar, voltei a produzir alguns mashups também. Alguns,
inspirados em pessoas, outros inspirados em festas (como o mashup
de Evanescence e Britney Spears, que criei inspirado no último
especial do ano da Fanatka, e dediquei ao Malfoy, ao Myssen e todos
os amigos que incentivaram – mashup esse que me deixou superfeliz
quando li e ouvi elogios sobre). E eu, que não ouvia um mashup
meu em festa desde o Thi Araujo tocando o que fiz da Inês Brasil,
fui surpreendido ao ouvir uma outra criação minha num set do dj
Bernardo Saab – a quem também mando um abraço agora. Se eu
vou continuar? Lógico! Tô tirando a teia de aranha dos projetos de
2013/2014, lancei os dois últimos inéditos do ano de uma vez,
feitos em poucas horas, e meu EP “Souz' Mashups Vol. 2” já está
prontinho. ;)
O número 8? Ganhou um
novo significado, mais legal, prazeroso, divertido, musical e até
ousado. Mas não tem jeito, o ano foi MESMO do 7. SETE como lema, e
até como verbo. Na soma de algarismos de 2014, da minha idade atual
(25), no número da melhor “ficada” do ano (ops!) e na
VIDA.
E tem mais "7" reservado
pra 2015. Sétimo show de uma certa banda, sétimo filme da série
Velozes e Furiosos.. ah, (ok que a sexta edição ainda nem
chegou, mas) em fevereiro tem a sétima edição da FANATKA que,
olha gente, tem 7 letras. E em SETEmbro, tem os SETE dias de Rock
in Rio! \o/
Ai, droga, passei dos
25 minutos já, acabei me empolgando, escrevi bastante.
Vou encerrar então..
Vou encerrar então..
Agradeço a Deus por
este ano maravilhoso que está chegando ao fim. Sério, 2014
conseguiu superar os anos anteriores (principalmente a partir de
2011), e foi trocentas vezes melhor que 2013 (ano que, exceto
por poucas boas lembranças, quero apagar da memória pra sempre).
2014 foi incrível, e eu espero que 2015 seja melhor ainda.
“Logo mais amanhã já vem”.
“Logo mais amanhã já vem”.
Amém.
B.S.
postado por Bruno Souza.